Já não é novidade, e com o programa de televisão ainda ficou mais evidente.
Recentemente, num dos meus tempos mortos matinais, resolvi passar por uma banca de jornais e comprar "algo para ler".
Os jornais traziam noticias sobre aumentos de impostos e ao mesmo tempo grandes obras publicas, algo que em qualquer país seria digno de um atentado, mas aqui pelos vistos é digno de re-eleições.... mas não divagando, entre jornais com noticias deprimentes e revistas sobre gadgets que já existem no mundo desenvolvido há um bom mês ou dois, la resolvi tentar comprar uma revista de automóveis. Há já muito tempo que tinha desistido das revistas nacionais, mas no meio da mediocridade, sobressaltou uma imagem do novo RCZ e lá comprei a muito tendenciosa TURBO.
Ora eu já esperava encontrar frases sem sentido como "o Porshe carrera 4s peca por ter pouco espaço para transportar a mobília da sala" ou um "leva uma má nota nos consumos, conforto e espaço de bagageira" como efectivamente Ví no programa televisivo... mas acho que desta vez foi demais... a revista foi rapidamente oferecida a um amigo e que depois a reciclou por minha ordem!
Expliquem-me por favor onde está a lógica desta gente;
ora numa revista que fala de tudo deste a ultima trotinete da fiat até ao ultimo supercarro, encontrei testes de comportamento em slalom, travagem e aceleração... num conjunto de SUV's... e num RCZ, um artigo de 2 paginas de texto sobre N trivialidades... e mais nada. Minto havia uma tipica frase "a altura ao solo dificulta a entrada e saída do carro" DUHHHHH é um DeSpOrTiVo!!!!
Isto tudo num teste feito a um RCZ... HDI! Lindo; de todos, escolhem logo o mais medíocre para testar numa revista. A justificação do mercado nacional sofrer temporariamente de uma DIESELMania, não é válida. Olhem para a TopGear! Quantos dieseis lá testam? 1 em 1000? Na pista vê-se como um chassis está bem ou mal desenhado e afinado... na pista vê-se o que é um carro e o que é uma trotinete... e na pista o diesel não é nada bem vindo.
Mas pronto... assim fica DEFINITIVAMENTE posta de parte toda e qualquer compra ou recomendação favorável a esta revista nacional. Nem com uns 2 anos de intervalo para recuperar antigos traumas eu consegui dar uma nota aceitável a esta publicação. Triste... muito triste.
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